Uma amiga minha, a favor das cotas na UFRGS, argumentou da seguinte maneira: “A gente institui as cotas e vê o que acontece. Se der errado, a gente volta atrás.”
Às vezes tenho impressão que essas pessoas estão brincando com o país. O Brasil, agora, virou laboratório: a gente testa, faz experiências, brinca com a vida das pessoas.
As cotas mal foram implantadas e suas incongruências já estão estampadas na cara. A partir do ano que vem, 30% das vagas de todos os cursos estarão destinadas a negros, índios e estudantes de escolas públicas. Mais da metade disso, usando como critério simplesmente a cor da pele dos candidatos, ironicamente para combater o racismo.
As cotas são tão burras, mas tão burras, que ninguém sabe ao certo como serão aplicadas a partir do ano que vem, e, nas regras atuais, inúmeros problemas já foram detectados. Por exemplo, a partir de 2009, índio terá acesso a 10 vagas na universidade sem vestibular. Isso mesmo: sem vestibular! Índio entrará direto. Os outros, não. De novo, ironicamente para combater o racismo...
Se não bastasse, “descobriram” que nem todas as escolas públicas são ruins, e que o Colégio Militar, por exemplo, aprova praticamente todos seus alunos. Logo também vão descobrir que nem todo o negro é burro. Então, acharam uma solução: negros e estudantes de escolas públicas que fizerem a média para serem aprovados sairão das cotas e as liberarão a outros. Ou seja, na prática, instituíram mais um critério para ingressar nas cotas, além de ser negro, índio ou estudante de escola pública: não ter passado no vestibular. Quem passa, está fora das cotas. 30% das vagas de todos os cursos da UFRGS estão destinadas àqueles que não passarem no vestibular!
Da semana passada pra cá, algumas coisas começaram a ficar mais claras. Por exemplo, se entende melhor as cotas quando se sabe que o Governo Lula está condicionando o repasse de verbas à sua aprovação pelas universidades. As que não aprovam as cotas, não recebem grana. Por isso nossos pró-reitores estavam com tanta pressa em aprovar o projeto semana passada. O Governo Lula, covarde, não querendo se expor diante da opinião pública com essa proposta ridícula, repassou a responsabilidade às universidades. Em troca da aprovação, manda grana. Ou seja, as cotas estão sendo compradas com o dinheiro público. Ninguém está pensando nos negros, índios ou pobres; estão pensando em dinheiro, brincando irresponsavelmente com as instituições do país.
E em política, é claro. Ou melhor, em politicagem. Ano que vem teremos eleições municipais. Só quero ver quantos candidatos a vereador surgirão se dizendo que foram a favor das cotas, da inclusão do negro, da diversidade e blá blá blá. Todos do PSoL, do PSTU, do PT, de todos esses partidos que vivem da infiltração que têm na burocracia estatal e que, por isso, a defendem tanto com seus sindicatos e movimentos estudantis.
Mas eu tenho uma proposta: reservar uma cota exclusiva para negros, outra para índios e outra para brancos. Assim: se a população do RS é composta de 15% de negros, por exemplo, 15% das vagas na universidade seriam destinadas exclusivamente aos negros. Os negros fariam o vestibular normalmente e disputariam, entre si, esses 15% de vagas. O mesmo aconteceria com os índios e com os brancos: índio contra índio pelas suas cotas, e brancos contra brancos pelas suas. No final, estaria garantida a entrada de todas as raças na universidade, ponderada pelas suas representatividades na população. Todas as raças teriam suas cotas, e não só uma ou outra. Que tal?
Para encerrar, outra sugestão, também de um dos tantos amigos que tenho: “Tinha que ter cota pra mulher gostosa na Economia.”
Às vezes tenho impressão que essas pessoas estão brincando com o país. O Brasil, agora, virou laboratório: a gente testa, faz experiências, brinca com a vida das pessoas.
As cotas mal foram implantadas e suas incongruências já estão estampadas na cara. A partir do ano que vem, 30% das vagas de todos os cursos estarão destinadas a negros, índios e estudantes de escolas públicas. Mais da metade disso, usando como critério simplesmente a cor da pele dos candidatos, ironicamente para combater o racismo.
As cotas são tão burras, mas tão burras, que ninguém sabe ao certo como serão aplicadas a partir do ano que vem, e, nas regras atuais, inúmeros problemas já foram detectados. Por exemplo, a partir de 2009, índio terá acesso a 10 vagas na universidade sem vestibular. Isso mesmo: sem vestibular! Índio entrará direto. Os outros, não. De novo, ironicamente para combater o racismo...
Se não bastasse, “descobriram” que nem todas as escolas públicas são ruins, e que o Colégio Militar, por exemplo, aprova praticamente todos seus alunos. Logo também vão descobrir que nem todo o negro é burro. Então, acharam uma solução: negros e estudantes de escolas públicas que fizerem a média para serem aprovados sairão das cotas e as liberarão a outros. Ou seja, na prática, instituíram mais um critério para ingressar nas cotas, além de ser negro, índio ou estudante de escola pública: não ter passado no vestibular. Quem passa, está fora das cotas. 30% das vagas de todos os cursos da UFRGS estão destinadas àqueles que não passarem no vestibular!
Da semana passada pra cá, algumas coisas começaram a ficar mais claras. Por exemplo, se entende melhor as cotas quando se sabe que o Governo Lula está condicionando o repasse de verbas à sua aprovação pelas universidades. As que não aprovam as cotas, não recebem grana. Por isso nossos pró-reitores estavam com tanta pressa em aprovar o projeto semana passada. O Governo Lula, covarde, não querendo se expor diante da opinião pública com essa proposta ridícula, repassou a responsabilidade às universidades. Em troca da aprovação, manda grana. Ou seja, as cotas estão sendo compradas com o dinheiro público. Ninguém está pensando nos negros, índios ou pobres; estão pensando em dinheiro, brincando irresponsavelmente com as instituições do país.
E em política, é claro. Ou melhor, em politicagem. Ano que vem teremos eleições municipais. Só quero ver quantos candidatos a vereador surgirão se dizendo que foram a favor das cotas, da inclusão do negro, da diversidade e blá blá blá. Todos do PSoL, do PSTU, do PT, de todos esses partidos que vivem da infiltração que têm na burocracia estatal e que, por isso, a defendem tanto com seus sindicatos e movimentos estudantis.
Mas eu tenho uma proposta: reservar uma cota exclusiva para negros, outra para índios e outra para brancos. Assim: se a população do RS é composta de 15% de negros, por exemplo, 15% das vagas na universidade seriam destinadas exclusivamente aos negros. Os negros fariam o vestibular normalmente e disputariam, entre si, esses 15% de vagas. O mesmo aconteceria com os índios e com os brancos: índio contra índio pelas suas cotas, e brancos contra brancos pelas suas. No final, estaria garantida a entrada de todas as raças na universidade, ponderada pelas suas representatividades na população. Todas as raças teriam suas cotas, e não só uma ou outra. Que tal?
Para encerrar, outra sugestão, também de um dos tantos amigos que tenho: “Tinha que ter cota pra mulher gostosa na Economia.”
2 comentários:
Achei muito boa a sugestão do teu amigo. Também era preciso uma cota pra mulher gostosa na História. Até tem, mas são raridades.
Se tem cotas para negros na Universidade, por que não colocar cotas para brancos na Seleção Brasileira, também?
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